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Retrato em branco e preto

from Una vez by María Tejada & Donald Régnier

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lyrics

Nesse andar conheço cada pedra já
Nenhum segredo é alheio em mim
Aqueles passos voltam lá para me lembrar
Que a minha solidão
Querendo pronto em vão
Me deixar sozinha aquí
Comigo vai ficar, sim…
Sua companhia não vazia
Vira tranquila e mora em mim
O que é que eu posso contra o canto
Desse amor que eu nego tanto
Seu encanto evito tanto até não suportar
Mas no entanto volta sempre a enfeitiçar o coracão
Com seus memos tristes, novos, velhos, gratos
Todos abstratos,
Fatos que eu procuro também retratar
Que eu teimo em colecionar

Lá vou eu de novo como um tolo,
Procurar o desconsolo,
Que cansei de conhecer

Novos dias tristes, noites claras,
Versos, cartas, minha cara,
Ainda volto a lhe escrever

Pra lhe dizer que isso é pecado,
Eu trago o peito tão marcado

De lembranças do passado,
E você sabe a razão

Vou colecionar mais um soneto,
Outro retrato em branco e preto,
A maltratar meu coração

credits

from Una vez, released September 1, 2009
Lyrics by Chico Buarque / Adapted by María Tejada
Music by Tom Jobim
Arranged by Donald Régnier

María Tejada: voice
Donald Régnier: 8-string classical guitar

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Maria Tejada Quito, Ecuador

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